Despedidas + Malas + Detalhes = Chegou a hora! To indo!

Este último mês de Brasil foi puxado. O tempo foi dividido entre compromissos sociais e organização dos últimos detalhes. Pato Branco, Francisco Beltrão, Irati e Dois Vizinhos foram as cidades contempladas com minha passagem... Rsrsrs Reforço aqui o abraço a todos os amigos e parentes com que dividi esses últimos momentos de Brasil. Me desejem sorte sempre.
Bem, dentro de alguns dias finalmente o blog vai cumprir com o propósito para qual foi criado... falar de viagem! Hasuhasuh As próximas palavras aqui postadas virão diretas do velho continente!
Ufaa! Chegou a hora! Let´s Go! hasuhas

Goodbye Floripa!




Adeus novamente. Até logo novamente. Mais um lugar ficando na lembrança, e no sonho de um reencontro futuro. Nômade talvez seja um adjetivo que me venha a calhar, já que em função dos meus objetivos, essa não foi nem a primeira, e creio que nem será a última partida. Logicamente ser nômade não é de toda sorte algo ruim. Ao contrário, ao partir ouvimos e falamos aquilo que deveríamos ouvir e falar quase todos os dias. Me refiro ao reconhecimento dos valores das pessoas que estão a nossa volta. Ouvir um elogio, ser reconhecido por um feito, por mais simples que seja, nos faz bem, nos revigora e nos motiva. Quando vamos embora, as nossas boas qualidades vêem a tona, simplesmente porque as pessoas nos dizem. Digo isso baseado no carinho que tenho recebido de diversas pessoas com quem convivo. Na condição de aspirante a nômade profissional, isso me consola. Porque é claro que em detrimento desse aspecto positivo, existem as pessoas que temos de deixar pra trás. Deixo pra trás em Florianópolis colegas e amigos que definitivamente valeram a pena conhecer. O que seria inicialmente uma estada de 3 meses perdurou por pouco mais de 7. E agora, somente no final, me convenci que deveria ter sido assim mesmo, como foi. Foi o suficiente pra conhecer melhor as pessoas com quem convivi. Portanto, edificante do ponto de vista pessoal. Cresci, aprendi. Aprendi que eu não sou tão praieiro como eu achava que fosse (rsrsrs); que talvez eu goste mais de vinho do que cerveja; que eu até gosto (de leve) de outros frutos do mar que não seja camarão; que os argentinos chamam pisicina de “pileta” (rsrss... estórias outras); que eu sei usar extintor de incêndio (aprendi da pior maneira possível); que Floripa é a Ilha da Magia, mas que a magia é proporcional a quantidade de dinheiro que você tem pra poder curtir (o meu caso não foi muito mágico)... enfim, aprendi definitivamente que é preciso viver e aprender, porque o aprendizado provém de nossa atenção, do nosso olhar sobre as atitudes, conversas ou decisões em que talvez não estejamos nem mesmo minimamente envolvidos. Resumindo, o aprendizado depende quase que exclusivamente de nós mesmos, ou seja, está nos olhos de quem vê. Muito obrigado a todos que me acolheram aqui na Ilha, sobretudo no Costão. Obrigado por terem feito parte do meu aprendizado de vida. Vocês não foram muitos, no entanto fizeram toda a diferença. Estarei sempre na torcida pelo sucesso de vocês.